A BELA CAMPINAS
O MEU FADO MAGOADO
Há 4 anos
Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
uma espectadora de mim mesma,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas
e músicas invisíveis.
3 comentários:
Dalva um beijo
Preguei-lhe uma partida com muito carinho e coloquei as suas palavras que deixou no blog de Parkinson nos POEMAS DE AMOR E DOR
http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt/
Adorei a oração, vem mesmo a calhar. Hoje escrevi um lindo poema em quadras que colocarei no blog esta semana. Utilize os meus poemas que quiser.
Campinas é tão bonita Pudera tem a linda Dalva!
Por hoje nada mais, sobram-me as dores. É engraçado!, com tanta dor até me esqueço que devo ter cuidado com outros sintomas. A minha companheira continua a bem pintar e a aturar os meus estados de espírito… Deus abençoe quem nos ajuda, quem não nos deixa cair de vez.
Bjs
Rogério Martins Simões
Ví na tua pagina e fiquei emocionada..
beijuuussssssss
NÓ CEGO…
Rogério Martins Simões
Vezes sem conta… que contam?
Os deslizes, desta vida, nas bordas
Os precipícios inclináveis sem retorno
Ou a demência descontrolada num forno
Nos baloiços dos suplícios sem cordas…
Deixo ir os sentidos… que montam?
A carcaça seca de um velho barco
Ou o ginete de um gato parco
Capado, coitado, sem ego…
De gatas, às gatas, em nó cego…
Às vezes tenho guizos… que guiso?
Senda de um marinheiro acorrentado
A contenda de um plano inclinado
Ou a arte de escapar à descida,
Atravessada, cordata, vencida…
Deixo estas palavras: descontem!?
Confusos sentimentos sem viso?
Deixo de fora a estética: preciso?
De um soneto heróico de Camões
Ou de um jogo combinado a feijões?
Hoje nada conta: abro o misturador
E pico as palavras no obliterador…
Vezes sem conta! Desmontem…
Lisboa, 01-07-2008 20:57:28
bjs
rogério
Postar um comentário