26 julho 2007

MUSICA E PARKINSON
A Musicoterapia tem o papel essencial de vivificar as funções ditas mnêmicas (de memória), assim como as demais funções cognitivas, a ponto de, a partir da produção sonoro-musical, contribuir na elaboração de conteúdos mentais mais complexos, o que faz com que o doente resgate a memória desejada, que consiga o retorno de movimentos corporais comprometidos, que se sinta um ser produtivo e harmonizado com sua idade cronológica. Acrescente-se ainda que a Musicoterapia auxilia a pessoa idosa portadora da Doença de Parkinson a orientar-se, restabelecendo as coordenadas de tempo e espaço; a relaxar, no caso de insegurança ou ansiedade; expressar-se melhor, quando existem problemas de comunicação; potencializar as funções físicas e mentais com problemas e reforçar a autonomia pessoal, através da música; receber uma maior atenção, um reconhecimento e um sentido de seu próprio valor como sujeito, pois, por exemplo, ao retomar músicas da infância ou juventude, enfim, músicas que afetaram beneficamente sua vida, ao participar de sua execução,elas farão emergir sua criatividade musical, lhe trarão uma renovação em seu estado de ânimo, auxiliando a recompor corpo e espírito.
[trecho da dissertação de mestrado de Pedro Lodovici Neto - PUC-SP 07]
Leia a entrevista que o pesquisador deu a Thaís Polato (tpolato@pucsp.br), no site da PUC-SP, no Portal do Envelhecimento ou clicando aqui.

...e... a cantoria..

continua


3 comentários:

marcilioII disse...

Bravo!Bravo!!, Magnifique!!!

Anônimo disse...

Amei, Dalva.
Não conhecia esse seu lado.
New York...........ficou ótimo,
continue firme.
Beijos
Olga

Anônimo disse...

Vixi, vixi..
virou a verdadeira Edith Piaf!!!!
Vc que tem razao..temos que cantar e deixar a musica levar as preocupaçoes embora..
Beijinhos franceses